Semana começando, que tal novidade de uma autora parceira, Jéssica Anitelli, está com um novo lançamento e já compartilhou com os parceiros e seus leitores alguns detalhes desse novo lançamento.
Só quando a brisa que traz o cheiro do mar a toca, é que
Violeta sorri. As amizades de Thamires e Ricardo também a deixam alegre, como
se tudo não passasse de uma brincadeira de mau gosto.
Em uma trajetória de dores e aprendizado,
a adolescência nunca foi tão difícil, trazendo dúvidas e paixões, nem sempre
correspondidas.
“Quem
realmente sou?”.
Para que o vento não seque mais as
lágrimas em seu rosto e traga só as coisas boas, um longo caminho será traçado
de forma que no final o amor seja reencontrado. O amor por si própria e pelos
outros, que chegou a considerar com desprezo.
Violeta encontra, nas poesias que
lê, um esboço de sua dor, de sua transformação, de seu novo eu. Percebe que, ao
se ver refletida em versos, pode enxergar também uma esperança de um futuro
melhor. Mas este só chegará a cada passo dado em direção ao eu que quer
construir.
“Quem
realmente sou?”.
Essa pergunta rodeia a todos nós, e
Violeta não conseguirá passar pela vida indiferente a ela.
A autora:
Jéssica
Anitelli, autora de livros eróticos e sobrenaturais, adotou o sobrenome de Paula para escrever para o público
juvenil. Violetas ao Vento é a
primeira obra assinada com o pseudônimo.
Curiosidade: Título do livro...
Violetas ao Vento... Esse título soou tão bonito que não
acreditei quando ele me veio à mente. E, por incrível que pareça, não foi o
primeiro.
Violeta, nossa protagonista, é uma garota de 17 anos. Quando
fui escolher o nome dela, entrei naqueles sites de nomes de bebês e comecei pela
letra A. Aí meu marido comentou que tenho muitas personagens com nomes com
letras do começo do alfabeto.
Eu:
“imagina, nem tenho”.
Ele:
“tem sim”.
Eu:
“vamos ver então... Augusto, Aline, Diogo, Alexandre... (aí eu comecei a
murchar), Enzo, Clara, Beatriz, Fábio... tá, tenho mesmo”.
Logo após isso, saí da letra A e fui para a letra V. Violeta
saltou aos meus olhos, e eu sorri, sabendo que aquele seria o nome dela.
Como é também um nome de flor, optei por colocar Narciso
como nome do irmão dela. Assim ficou os dois com nomes de flores ^^
Com o nome da protagonista escolhido, a busca pelo título
começou. A história da Violeta é ambientada em Santos, litoral de São Paulo. A
ideia inicial era que a praia tivesse uma grande importância para o enredo e,
por isso, pensei em algo como “Além do azul do mar”. Contudo, durante a
escrita, a praia foi se tornando algo secundário, sendo o vendo mais
importante; era ele que secava as lágrimas da Violeta.
Dessa forma, mudei para “Vento no litoral”, tanto por causa
da palavra “vento” no título quanto pela música do Legião Urbana. Este título
permaneceu por longos meses, foi até para a revisão assim. No entanto, em um
belo dia, uma autora nacional subiu na Amazon um livro com o mesmo nome. Eu
quis morrer, sério!
Fiquei indignada, desolada, inconformada!
Após dias refletindo sobre o ocorrido, decidi que mudaria
sim o título, mas ainda não tinha nada em mente. E em um belo dia (mais um),
enquanto eu estava na cozinha fazendo sabe-se lá o que, o título simplesmente
surgiu na minha mente. Foi tipo um plim! e pronto, lá estava ele bonitão
dizendo oi e acenando para mim. Eu falei: “não é que você combina?”
Este título remete às várias fases da Violeta, por isso é no
plural. Ela vai mudando e amadurecendo ao decorrer da narrativa. E o vento
sempre traz coisas para ela, pode ser uma sensação boa ou o simples fato de
secar suas lágrimas.
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