Semana Especial Violetas ao Vento

17 de junho de 2015


Florbela foi uma poetisa portuguesa que nasceu em 1894 e morreu em 1930.

Suas poesias refletem muito os seus sentimentos, como solidão, desilusão, sofrimento, e passa também pela ternura, paixão, felicidade e, em alguns, erotismo. Alguns dizem que suas poesias são autobiográficas, e não duvido disso.

Em Violetas ao Vento, Violeta ganha de uma amiga um livro da Florbela Espanca, A mensageira das violetas. Ela o lê rapidamente e adora. Daí para frente, passa a citar as poesias de Florbela em determinados momentos.

Como as poesias de Espanca retratam muito a solidão, sofrimento e coisas assim, Violeta logo se identifica, pois sua vida não é das melhores. Ela sofre muito por causa da desestrutura familiar, o que afeta a sua personalidade (falaremos disso depois).

Violeta encontra na poesia um refúgio dos seus problemas, ainda mais nas de Florbela, que a retratam como nenhuma outra já fez; ela se vê espelhada naqueles versos.

Quotes:

“— Não precisava, mas obrigada — desembrulhei o presente e vi que ela me dera um livro. Li o título em voz alta: — A mensageira das violetas.

— A sua cara, não é? — perguntou toda animada e não me esperou responder. — São poesias da Florbela Espanca — apontou para o nome na capa gasta. — Ela é portuguesa. Acho que você vai gostar. Comprei em um sebo.”

“Como podia simples palavras expressarem todo o meu sofrimento? Os versos de Florbela Espanca continuaram a reverberar dentro de mim:

Nesse triste convento aonde eu moro,
Noites e dias rezo e grito e choro!

E ninguém ouve... ninguém vê... ninguém...”

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